
Palestrantes do evento “Universidade para Todas as Pessoas: Enfrentamento ao Racismo e outras violências na UFSC",
realizado dia 26 de Junho último, na Universidade Federal de Santa Catarina, foram enfáticas ao afirmar que "o
enfrentamento ao racismo é uma responsabilidade coletiva e que a educação e o
reconhecimento das práticas discriminatórias são passos fundamentais nesse
processo". O evento foi promovido pela UFSC/PROEX/PROAFE, em parceria com o NETI-UNAPI-Universidade
Aberta para as Pessoas Idosas e entre outras questões abordou políticas de enfrentamento ao Racismo implementadas pela UFSC. O relato do Encontro é de Bárbara Tavares, Enfermeira e Agente de
Comunicação do NETI/UNAPI, que entre os pontos discutidos destaca discriminação,
equidade, racismo institucional e linguístico, letramento racial, microagressões,
cotas e políticas de inclusão.
Por Bárbara Tavares
No dia 26 de Junho, a Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC) sediou o evento "Universidade para Todas as Pessoas", com
palestras conduzidas por Leslie Sedrez Chaves e Marilise Luiza Martins dos Reis
Sayão, representantes da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (PROAFE).
Organizado em parceria com o NETI Universidade Aberta para as Pessoas Idosas
(NETI-UNAPI), o evento teve como objetivo principal discutir e esclarecer os
diferentes tipos de racismo, além de promover o reconhecimento e o enfrentamento
dessas práticas na instituição.
Durante a palestra, foram abordados temas cruciais como
racismo, discriminação, equidade, racismo institucional, letramento racial,
racismo linguístico, microagressões e cotas. As palestrantes destacaram as
políticas de enfrentamento ao racismo implementadas pela UFSC e enfatizaram a
importância de ações concretas para combater a discriminação e promover a
equidade dentro e fora da universidade.
Principais Pontos Abordados:
1. Racismo e
Discriminação: Foi esclarecido que qualquer ato que cause constrangimento, dor
ou sofrimento a alguém com base em sua raça ou etnia é racismo. Isso não é
piada, não tem graça se faz alguém chorar.
2. Racismo
Institucional: Refere-se às práticas e políticas institucionais que, mesmo de
forma não intencional, resultam em discriminação racial. É essencial reconhecer
essas práticas para que possam ser combatidas efetivamente.
3. Letramento
Racial e Linguístico: Trata-se da conscientização e educação sobre questões
raciais e de como a linguagem pode ser um veículo de racismo. Compreender e
modificar o uso da linguagem é um passo importante para combater o racismo.
4. Microagressões:
Pequenos atos de discriminação que, acumulados, causam grande impacto na vida
das pessoas afetadas. Identificá-los e combatê-los é fundamental para criar um
ambiente mais inclusivo.
5. Cotas e
Políticas de Inclusão: As cotas são uma ferramenta essencial para corrigir
desigualdades históricas e promover a equidade racial. A UFSC tem implementado
políticas de cotas para garantir maior inclusão e diversidade no ambiente
acadêmico, técnico e educacional.
6. Serviço
de Acolhimento a Vítimas de Violências (SEAVis): A UFSC oferece apoio às
vítimas de violência por meio do SEAVis, um serviço dedicado a acolher e
orientar aqueles que sofrem com discriminação e outras formas de violência.
Link para acesso: https://seavis.ufsc.br/
Enfrentando o Racismo Juntos
O evento "Universidade para Todas as Pessoas"
proporcionou um espaço de debate e esclarecimento, permitindo que os
participantes discutissem abertamente as formas de racismo e as estratégias
para combatê-las. As palestrantes, Leslie Sedrez Chaves e Marilise Luiza
Martins dos Reis Sayão, foram enfáticas ao afirmar que o enfrentamento ao
racismo é uma responsabilidade coletiva e que a educação e o reconhecimento das
práticas discriminatórias são passos fundamentais nesse processo. Dentro da
UFSC tanto a responsabilidade coletiva
como o respeito deve ser com todas as pessoas que fazem parte da Universidade, desde as crianças do Ensino
Infantil do NDI/Núcleo Desenvolvido Infantil passando pelo Ensino Fundamental e
Médio do CA/Colégio de Aplicação, estudantes de graduação e pós-graduação às
pessoas com 50 anos ou mais do NETI-UNAPI/Universidade Aberta as Pessoas
Idosas. Além de servidores docentes, técnico-administrativos e terceirizados.
Lembre-se: se causa constrangimento, não é piada! Não tem
graça se alguém chora! É violência! Vamos trabalhar juntos para criar um
ambiente mais respeitoso e inclusivo.
Texto e fotos: Bárbara Tavares, Enfermeira e Agente de
Comunicação, com revisão da Equipe NETI-UNAPI
(VA)
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