CENETI lotou sala 2 do NETI/UNAPI em Conversa que discutiu Intergeracionalidade e Medicina Paliativa

 

Sucesso de Público! Assim, o Centro de Estudantes do NETI-CENETI avalia o evento promovido na tarde dessa Quarta-feira (19), no NETI/UNAPI -Universidade Aberta para as Pessoas Idosas, quando os alunos foram convidados a Conversar sobre Intergeracionalidade e Medicina Paliativa. A Conversa teve como convidados o Doutor Rafael Barone, médico paliativista e a Administradora de ILPI, Juliana Laske e lotou a sala 02 do NETI/UNAPI. A palestra provocou debates e reflexões e fez com que todos saíssem com muito o que pensar e com algumas certezas: “é preciso falar sobre a idade e é preciso falar sobre a morte”, destaca Beth Goidanich, presidente do CENETI, que compartilha o evento com o Blog integraNETI.

Por Beth Goidanich

A tarde do dia 19 de junho, no NETI-UNAPI, foi marcada pela presença do Doutor Rafael Barone, medico paliativista, e da Juliana Laske, administradora de uma Instituição de Longa Permanência e estudante de Gerontologia, convidados pelo CENETI. Os dois falaram sobre intergeracionalidade e medicina paliativa para uma plateia muito atenta e ávida por conhecimentos e troca de experiências. Do total de inscritos, apenas dois não puderam participar, caracterizando um sucesso de público.

Juliana trouxe dados sobre o envelhecimento da população e sobre o entendimento do que é intergeracionalidade. É um tema bastante empolgante, pois, como destacou, a convivência de pessoas de diferentes idades traz benefícios para todas elas. Especialmente, ressalta Juliana, para as crianças que, numa sociedade que envelhece, têm a oportunidade de conviver com idosos e, com isso, aprender a envelhecer com consciência da finitude.

Neste sentido, Dr. Rafael trouxe para o grupo detalhes do que é a medicina paliativa e sobre como uma equipe de cuidados paliativos trabalha no sentido de garantir a Ortotanásia, que nada mais é do que morrer bem. Ele salientou que os cuidados paliativos são dirigidos para o doente e para o seu entorno, parentes, amigos, comunidade, com atenção não só à dor física, do corpo, mas também ao espírito. Segundo Rafael, os cuidados paliativos entram em cena muito antes de a pessoa estar “desenganada”. Os cuidados paliativos não são dirigidos apenas às pessoas idosas, mas a todas que enfrentam o fim da vida.

Impossível descrever em detalhes o debate que aconteceu durante a tarde. As reflexões, relatos e trocas de experiências contribuíram para que todas as pessoas presentes saíssem de lá com muito o que pensar e com algumas certezas: é preciso falar sobre a idade e é preciso falar sobre a morte.

Fotos cedidas pelo Centro de Estudantes -CENETI/UNAPI

(VA)