Desobediência, filme do diretor chileno Sebastian Lélio, fechou programação de Maio do GEC/CENETI

 



"Desobediência", do diretor chileno Sebastian Lélio - Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2018, com Mulher Fantástica - foi o filme escolhido pelo Grupo de Encontros Culturais-GEC para encerrar sua Programação de Maio. O filme foi exibido na última Segunda-feira (20), no auditório grande do CSE/UFSC, em sessão seguida de Debate e teve como apresentadora e mediadora Vanilucia Calazans Espindola, integrante do GEC. O relato do Encontro é de Raquel Maia Liberato, Coordenadora Fílmica do GEC, que entre curiosidades sobre o diretor e sua obra, fala das impressões deixadas pelo Grupo. "Desobediência" foca o engessamento religioso judaico com suas tradições e conforme Raquel, “foi o que mais chamou a atenção do Grupo”. Confira na sequência!
 
Por Raquel Maia Liberato
 
Na Segunda-feira (20), o Grupo de Encontros Culturais – GEC/CENETI do NETI/UNAPI, apresentou o filme DESOBEDIÊNCIA do diretor Chileno Sebastian Lélio. Vanilucia Calazans Espindola, integrante do GEC, apresentou o filme e mediou o debate.
Desobediência é uma produção Irlanda/Estados Unidos, de 2017, baseada no livro homônimo de Naomi Alderman.
Sebastian Lélio nasceu em Mendoza, em 8 de março de 1974 e tem dupla nacionalidade, Argentina/Chile. Fez um ano de Jornalismo, mas ingressou em seguida no cinema.
Suas principais direções foram Mulher Fantástica, de 2017, ganhador do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 2018; Desobediência, de 2017, primeiro longa do diretor, em Inglês; Gloria Bell, de 2018, uma refilmagem americana de Gloria, filme chileno de 2013; Prodígio, de 2022 e o Milagre.
Sebastian Lélio integra um grupo de novos cineastas chilenos, que surgiu após a ditadura no país, que durou 17 anos. Período em que ele considera que o cinema chileno foi dilapidado.
Sebastian Lélio avalia seu trabalho no cinema como: “Vivemos numa sociedade engessada, mas acredito na liberdade individual, onde a pessoa escapa por vezes  desses engessamentos. Me interessa filmar esta trajetória nos personagens, as vezes exitosas, as vezes não.”
E foi esse engessamento religioso judaico com suas tradições, que mais chamou a atenção do grupo. Porém, o filme inicia e termina com a fala de rabinos sobre livre arbítrio e liberdade de escolha. E a trajetória dos personagens em busca dessa liberdade de escolha de como dirigir sua própria vida.
“Todos gostaram do filme e destacaram a profundidade do tema e o conhecimento trazido sobre a comunidade judaica”, observa Raquel Liberato.


(VA)

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