GEC/CENETI: Sessão aberta com filme “Meu Pai” marcou início de segundo Semestre



O Grupo de Encontro Culturais-GEC/CENETI abriu o segundo Semestre com louvor. Convidado a assistir “Meu Pai”, em sessão sucedida de Debate, o público que foi à Biblioteca da UFSC teceu elogios a programação e a mediadora convidada. Quem relata mais esse capítulo bonito na trajetória do GEC é a participante do Grupo, Jornalista Aline Cubas, com seu texto delicioso e rico em detalhes. Confira!

Por Aline Cubas

Uma sessão aberta a convidados foi a atividade de boas-vindas realizada na última Segunda-feira (07) para marcar o início de segundo semestre do Grupo de Estudos Culturais (GEC), vinculado ao Centro de Estudantes do NETI-CENETI/UNAPI-Universidade Aberta para as Pessoas Idosas.
A programação da abertura agradou tanto antigos participantes quanto seus convidados. A obra “Meu Pai”, do diretor francês Florian Zeller, emocionou as dezenas de pessoas que lotaram o auditório da Biblioteca da UFSC, onde o GEC se reúne quinzenalmente para assistir e conversar sobre obras selecionadas.
O filme escolhido - Meu Pai -  traz a história de um homem que enfrenta o processo de demência e os dilemas da filha cuidadora, com atuações primorosas de Anthony Hopkins e Olivia Colman. O papel rendeu ao veterano artista o Oscar de melhor ator em 2021.
Para comentar os desafios que as síndromes demenciais apresentam aos familiares e ao doente, a sessão contou com a participação da mediadora Silvia Maria Azevedo dos Santos, professora aposentada do Programa de Pós-graduação de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC.
Ela destacou o alto grau de sofrimento e de insegurança que acomete a pessoa em razão das confusões mentais na fase inicial das demências e tão bem retratado no filme, que alterna momentos de lucidez e de delírios do doente. 

A mediadora abordou ainda as imensas dificuldades com as quais a família se depara, com ambiguidades de sentimentos, levando ao seu limite. “Ninguém está preparado para ser cuidador”, lembrou a mediadora. E apontou alguns tabus e mitos que envolvem a questão, especialmente quando é preciso avaliar a possibilidade de levar o familiar doente em uma instituição. “Busca-se orientar a família nesse momento, mas colocar numa instituição não significa abandonar ou terceirizar o cuidado”, explicou.
Por fim, a professora ressaltou que no caso dessas síndromes mentais a prevenção é a questão-chave. “Quanto antes se descobrir, quanto mais precoce melhor e mais efetivo será o tratamento”, enfatizou ao encerrar e agradecer o convite. “Amei participar desta atividade”, afirmou. 

Grupo de Apoio

Para apoiar quem enfrenta esses desafios, a professora Silvia participa do Grupo de Ajuda Mútua a Familiares Cuidadores de Idosos com Doença de Alzheimer ou Demências Similares, cujo contato pode ser feito pelo telefone: (48)99608 6836.

Participantes elogiaram filme e mediação

A organização da sessão, assim como a escolha do filme e da mediadora mereceram muitos elogios. Confira:
“Gostei muito do filme, mostrando a realidade da demência, e também da maravilhosa palestrante.” Aurélia Porto
“Parabéns pela escolha... Assunto oportuno e a palestrante clara e objetiva”. Pepa Marafon
“Parabéns pela escolha do filme. Muita boa reflexão para os tempos atuais”. Miriam
“Palestrante maravilhosa. Passou os conteúdos de uma maneira bem clara.” Dulce Grein
“Adorei a palestrante, muito objetiva e didática. Simpatia”, Bernadete Viana
“Palestrante inteligente e sensível.” Ivone Fernandes



(VA)

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