
O NETI estréia hoje na 17ª Semana de Ensino, Pesquisa e
Extensão-SEPEX da UFSC, com o Cine
Debate de tema “Aprendizado e Reflexão na Compreensão das Desigualdades”, em que será exibido o documentário “Fendô- Tributo a uma Guerreira”, do diretor
Penna Filho.
A debatedora será Joziléia Daniza
Jagso Inácio Schild, Coordenadora do Curso de Licenciatura Intercultural
Indígena do Sul da Mata Atlântica da UFSC, doutoranda em Memória Social e
Patrimônio Cultural na Universidade Federal de Pelotas. Para mediar o
documentário, foi convidada a produtora e diretora Fabiana Penna, filha do
cineasta Penna Filho.
O Cine Debate começa às 14h no
Auditório do Centro Sócio-Econômico da UFSC e é aberto à comunidade acadêmica.
A realização é do NETI, em parceria com o Grupo de Encontros Culturais-GEC/CENETI e
marca a estréia do NETI na 17ª. SEPEX. O evento se estende até às 17h e encerra
com Café aos convidados.
SEPEX começa amanhã
A SEPEX será aberta oficialmente amanhã, quinta-feira (18),
com o tema “A Ciência para Redução das Desigualdades”. O NETI participa com 10 eventos e 5
apresentações artístico culturais, distribuídos entre o seu estande, na
Reitoria, o Templo Ecumênico da UFSC e o pavilhão da SEPEX.
A programação oficial do NETI terá inicio às
10h de amanhã (18), em seu estande, na Reitoria, com a Atividade Interativa
“Canto em Lingua Inglesa”.
Ás 14h, o
NETI promove Mesa Redonda de tema “Tempo de Viver e Aprender”, a ser realizada
no Auditório da Reitoria da UFSC. A programação completa das atividades do NETI
na Sepex pode ser conferida no site do NETI e no Blog integraNETI. A programação da UFSC para a SEPEX, por sua vez, está disponível neste link: http://sepex.ufsc.br/
Filha do produtor mediará o Cine Debate
“Fendô-Tributo a uma Guerreira”, foi produzido em 2000, com a participação
do antropólogo da UFSC, Silvio Coelho dos Santos, falecido recentemente.
O documentário fala das lutas dos kaingang de Chapecó pela recuperação de suas terras, através da
figura impar da centenária Fendô. Retrata a vida dessa guerreira da Aldeia Chimbangue, sua história e percepção sobre a colonização
na região do oeste de Santa Catariana.
Fendô nasceu em 1898, às margens do rio Irani. Seu nome indígena
significa “arma’, “flecha” e é tão expressivo quanto a sua trajetória de luta
pelos direitos originários de seu povo, habitantes de um local onde só havia
taquaral e erval até a chegada dos brancos.
Seu registro de nascimento data de 1917, lavrado em Palmas/PR com
o nome de Ana da Luz do Nascimento. Mãe de 7 filhos, parteira e guardiã dos
saberes tradicionais do povo kaingang, Fendô faleceu em março de 2014, com 116 anos.
Sobre o diretor Penna Filho
Natural do Espirito Santo, Penna Filho morou em São Paulo e em
Florianópolis. onde se inseriu na cultura local. Referência no cinema catarinense, deixou legado por onde passou. O
cineasta dirigiu Mazzaropi, fez reportagens especiais para o programa Fantástico,
da Rede Globo de Televisão e para o Globo Repórter.
Sua filmografia aborda vasta gama de assuntos, entre os quais Mineração,
Futebol, Cultura açoriana e Tradições indígenas. Entre os seus filmes ganham
destaque, Das Profundezas, Alma Açoriana. Vitor Meirelles – Quadro da História,
Doce de Coco, Um Craque Chamado Divino e Fendô – Tributo a uma Guerreira.
(VA)
este será um evento ímpar do GEC/CENETI/UFSC UM cine debate que fala de minoria, o protagonismo do idoso na luta por seus direitos. O idoso visto numa perspectiva educacional e não somente sobre aspectos de perdas. O idoso atual tb se preocupa em se atualizar a respeito das questões sociais e políticas.
ResponderExcluirMuito bom! Parabéns pela iniciativa de trazer uma abordagem de protagonismo do idoso nas lutas sociais e na temática dando visibilifade aos grupos indígenas no Brasil.
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