O Grupo de Encontros Culturais-GEC, vinculado ao Centro de Estudantes do NETI-CENETI-Unapi, abriu a programação de
Setembro na Segunda-feira (02), no Auditório da Biblioteca Central da UFSC com o
filme “O Processo”, baseado no livro de Franz Kafka e dirigido pelo genial
Orson Welles. Como tradicionalmente acontece, o filme foi sucedido de Debate,
quando o Grupo manifestou e trocou opiniões. “Teve gente que não gostou, enquanto outras
gostaram, mas a mediadora lembrou que o GEC traz filmes diferenciados, feitos
para melhor conhecer o Cinema” comenta Maria Leonilda Rossi, em relato sobre o Encontro compartilhado com o Blog integraNETI. Vale conferir!
Por Leonilda Rossi
Às 8h55min, Raquel Liberato, Coordenadora Fílmica do GEC, deu a palavra à Audrey Laus que foi
a mediadora do filme do dia, “O processo” (1964), dirigido e adaptado com
fidelidade por Orson Welles, baseado no livro de Franz Kafka, lançado
postumamente em 1925. Esta obra foi sugerida, para leitura, aos participantes
do GEC antes de assistirem ao filme, já no início do semestre anterior.
O filme traduz com eficiência a opressiva atmosfera
burocrática em que se instala na vida de um rapaz, o protagonista, e que busca
provas que o inocentem de um crime que ele não sabe ter cometido e nem sabe do
que o estão acusando. Uma obra que apresenta o Estado sob a imagem da
inconstitucionalidade (nada mais atual).
A filmagem é feita com inúmeros detalhes que fazem a
diferença, e aí mostra a genialidade de Orson Welles.
No debate, após o tradicional cafezinho, vimos que teve
gente que não gostou, enquanto outras gostaram, mas a mediadora lembrou “que o
GEC traz filmes diferenciados e feitos para conhecer melhor o Cinema”. É um
filme que precisa ser visto e revisto , assim como o livro precisa ser lido
para entender melhor a obra de Kafka. É um filme abstrato, “non sense”, porém
genial.
No final, o Grupo deduziu que o filme é uma crítica à
burocracia estatal de qualquer governo, alcançando a religião, dogmatismos
partidários e configurações sociais, falta de autonomia no mundo moderno e a
própria desumanização da justiça diante do poder de punir, destaca Leonilda, integrante do GEC e parceira de Conteúdo do Blog integraNETI.
(VA)
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