Integrantes do Grupo de Encontros
Culturais-GEC, vinculado ao Centro de Estudantes do NETI-CENETI/UNAPI-Universidade
Aberta para as Pessoas Idosas, lotaram o Auditório do CFH/UFSC dia 25 de Março
último, para assistir “O Leitor”, filme escolhido pelo GEC para encerrar as atividades de
primeiro Trimestre. "O Leitor" é surpreendentemente delicado e consegue transformar um tema difícil num conto lúcido sobre o amadurecimento emocional", define Maria Leonilda Scherner Rossi, que apresentou o filme ao Grupo. Confira o relato compartilhado pela apresentadora e a animosidade do Grupo nas fotos cedidas pela Coordenadora Geral do GEC, Maria Aparecida Ferreira.
Por Maria Leonilda Scherner Rossi
O Leitor” é um filme
teuto-americano de 2008, dirigido por Stephen Daldry. É baseado num dos livros mais
vendidos de 1995, escrito pelo professor de Direito e Juiz, Bernhard Schilink e
tem roteiro adaptado por David Hare.
O filme teve 5 indicações ao
Oscar: melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro adaptado, melhor fotografia
e melhor atriz (que levou o prêmio) para Kate Winslet. Além disso, foi premiado
em outros festivais.
O filme passa-se na Alemanha em
reconstrução após a 2ª. Guerra. É surpreendentemente delicado e consegue
transformar um tema difícil num conto lúcido sobre o amadurecimento emocional.
O amor verdadeiro entre dois amantes separados pelas circunstâncias. Um amor
sob a perspectiva da culpa. Uma mulher, ex-carrasca da Gestapo e um garoto
ingênuo e romântico. Ela, analfabeta, escondeu essa verdade mesmo que isto lhe
custasse a liberdade; ele, sabendo de sua mentira, não falou nada e respeitou
sua vontade durante o julgamento no tribunal.
Pontos que foram debatidos:
- O quanto a verdade ou a
moralidade são fundamentais?
- Quem é o autor da verdade?
- A sociedade é guiada por
quais valores?
O filme nos deixou uma reflexão:
todos temos um passado, temos uma história por trás que poucas pessoas
conhecem. Nossa vida é um mar de segredos, de experiências, de sensações e de
pessoas que deixaram marcas nela. Por mais que tentemos nos esquecer, nos
desvincular é impossível, pois o passado faz parte de quem somos atualmente.
Parabéns Leonilda! Pelo belo e sensível texto a respeito do filme
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