GEC-CENETI/UNAPI escolheu “A Voz Humana”, curta de Almodóvar e “As Duas Faces da Felicidade” para abrir atividades de 2024


O Grupo de Encontros Culturais-GEC marcou seu retorno às atividades nesse mês de Março, com dois filmes escolhidos a dedo pela Coordenação Fílmica. O primeiro encontro do ano aconteceu dia 04 de Março e exibiu “A Voz Humana”, curta do premiado cineasta espanhol Pedro Almodóvar. No segundo encontro, de 18 de Março, o Grupo exibiu “As duas faces da felicidade” filme da cineasta belga Agnès Varda. A volta do Grupo às atividades, que já começa 2024 com lista de espera por vaga, é contada por Leonilda Rossi, integrante do GEC e estudiosa de Cinema. Confira no compartilhamento da Coordenadora Geral do GEC, Maria Aparecida Ferreira.


Por Leonilda Rossi

Dia 04 de março, na sala 03 do NETI-UNAPI, aconteceu o reencontro do Grupo de Encontros Culturais-GEC, que foi muito festejado. Foram convocados todos os participantes até Novembro de 2023 para renovarem suas inscrições. A Coordenação deu boas vidas a todos e fez a distribuição das “Fichas de Inscrição” para preenchimento, seguida do recebimento das respectivas contribuições.
A Coordenadora Fílmica do GEC, Raquel Maia Liberato, distribuiu uma solicitação aos participantes, convidando-os a auxiliar nas apresentações dos filmes e a atuarem como mediadores. Todos foram tomar o cafezinho e retornaram para assistir ao curta de Almodóvar, “A VOZ HUMANA”.
Raquel apresentou uma exposição referente às críticas e enfoques do curta e em seguida foram abertos os debates. Tivemos 41 inscrições e 13 pessoas na fila de espera.





Segundo Encontro do ano exibiu “As Duas Faces da Felicidade”

No dia 18, Maria Aparecida Ferreira, a Coordenadora Geral do GEC, iniciou as atividades às 9h15min recomendando que todos lessem o regulamento do GEC, entregue no momento das inscrições. A colega Sônia Magalhães fez a apresentação do filme do dia “As duas faces da felicidade” da cineasta belga Agnès Varda, uma importante representante da “Novelle Vague” , movimento artístico do cinema francês, contestatório, que entre tantas características pregava gravações em locais reais, temas sociais e quebra de paradigmas conservadores, entre outras.
Agnès centrou seu cinema em diversos protagonistas femininos. A fotografia do filme tem uma ligação com os pintores impressionistas nos reportando aos quadros de Renoir e Monet. Todo o filme “conversa” com as cores da natureza e suas estações de acordo com o desenrolar da história.
A discussão sobre o filme apresentado gerou um rico debate sobre o relacionamento entre homem e mulher caracterizado pelo machismo. A polemica da traição, a existência ou não da felicidade plena, a tristeza como a outra face da felicidade, o amor.
Varda tece com sutileza e ironia uma crítica ao mundo masculino em que vivemos, dominado por homens cínicos e pela aparência de uma felicidade que apresenta a imagem da família como seu emblema.
Foi mais um filme muito bem escolhido pela equipe do GEC, conta Leonilda Rossi.

(VA)
Fotos cedidas pelo GEC/CENETI-UNAPI


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Confraternização de Fim de Ano do GEC teve brincadeiras, contação de história e muita alegria e integração

Lançamento de “Predestinação”, autobiografia de Eddy Frantov, dará o tom festivo a Aula Inaugural de hoje, do NETI/UNAPI, às 14h, no CCS/UFSC

Sessão aberta de cinema na BU/UFSC, seguida de debate com Psicóloga Perinatal marcou homenagem do GEC ao Dia das Mães