UFSC suspende expediente em todas as unidades nessa Quarta-feira, 18
O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Ubaldo Cesar
Balthazar, decidiu suspender o expediente em todas as unidades da Universidade
nessa quarta-feira (18), informou há pouco o site da UFSC. A decisão decorre da
divulgação do primeiro caso de transmissão comunitária do Covid-19 em Santa
Catarina e do Decreto de Emergência do Governo do Estado e alcança servidores
docentes e técnicos-administrativos em Educação, bem como trabalhadores
terceirizados e estudantes nas atividades de administração, extensão e pesquisa
da instituição.
Orientação é que estudantes, servidores e técnicos permaneçam em suas residências
Orientação é que estudantes, servidores e técnicos permaneçam em suas residências
De acordo com o site, o expediente na UFSC está suspenso em todos os
setores administrativos e acadêmicos, em todos os campi, exceto no
Hospital Universitário. As chefias devem comunicar os estudantes, técnicos,
docentes e terceirizados e solicitar que permaneçam todos em suas residências
nesta Quarta-feira.
Mais informações serão divulgadas ao longo dessa Quarta-feira por
meio das redes sociais oficiais da Universidade e pelo site www.ufsc.br.
Abaixo,
a notícia veiculada às 20h41min dessa terça-feira (17), no g1.globo.com/sc, em que
o Governo de Santa Catarina decreta situação de emergência em função da
pandemia do Coronavírus e alerta para os riscos do Contágio comunitário, quando os casos se multiplicam rapidamente
Governo de SC decreta situação de emergência por
causa do coronavírus
O governo
de Santa Catarina decretou nesta terça-feira (17) situação de emergência por
causa da pandemia do coronavirus.
A medida foi anunciada durante entrevista coletiva, após a confirmação de que
há casos de transmissão comunitária da doença no Sul do estado. O decreto
proíbe por 30 dias a realização de eventos no estado, independentemente da
quantidade de pessoas, e os serviços de transporte coletivo municipal,
intermunicipal e interestadual durante sete dias, em regime de quarentena.
A transmissão comunitária ocorre quando há contágio
do vírus entre a população, sem ser possível identificar a origem. O último
boletim do Ministério da Saúde aponta que Santa Catarina tem sete
casos confirmados de Covid-19,
mas o secretário de estado da Saúde, Helton
Zeferino, disse durante a coletiva que esse número é maior. Entretanto, evitou
falar em quantidade e declarou que é preciso aguardar a próxima atualização do
governo federal. O estado monitora 220 casos suspeitos.
Florianópolis tem três casos confirmados
Os municípios com diagnósticos confirmados são: Florianópolis (3
casos), Rancho
Queimado (2
casos); Joinville (1
caso) e Braço do Norte, cujo único
paciente está internado na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) de um hospital em Içara.
Os demais estão em isolamento domiciliar. O tratamento é feito com medicações
usadas contra a H1N1 e demais síndromes gripais e respiratórias, como
antitérmicos e antigripais.
Transporte
A Prefeitura de Florianópolis informou que haverá
transporte municipal nesta quarta-feira e que vai anunciar novas medidas em
relação a isso no decorrer do dia.
Decreto
de emergência
As novas regras no estado passam a valer a partir
da publicação do decreto, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (18). O texto
determina o fechamento por sete dias de atividades não essenciais, como
academias e comércio em geral, e proíbe a entrada de novos hóspedes no setor
hoteleiro pelo mesmo prazo. Os serviços considerados essenciais, como os
funerários, de saúde, farmácias, mercados e supermercados, postos de
combustíveis e distribuição de gás e água, serão mantidos.
Na coletiva, o governador Carlos
Moisés (PSL)
disse que, ao se acompanhar o desenvolvimento da transmissão da doença em
outros países, é possível perceber que depois do contágio comunitário os casos
se multiplicam rapidamente.
"Há uma métrica que
se calcula a projeção de casos. E se não houver uma intervenção restritiva, nós
podemos ter, em poucos dias, 2 mil casos no território catarinense. Dois mil
casos, e com 10% disso demandando terapia intensiva, respiração artificial,
atendimento especializado, o que inviabilizaria o sistema público de
saúde", disse Moisés.
(VA)
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