CORINGA BACURAU PARASITA - Netiana presenteia Blog com texto escrito no calor da entrega do OSCAR e faz refletir

Parasita, o grande vencedor do OSCAR 2020, levou quatro estatuetas. Foto veiculada pela istoe.com.br - Crédito: Matt Petit/AMPAS/AFP

Raquel Maia Liberato é estudiosa e apaixonada por Cinema. À frente da Equipe Técnica do Grupo de Encontros Culturais-GEC/CENETI, a Coordenadora lê, estuda, pesquisa, questiona, comenta, analisa, critica e incentiva os colegas de Grupo a verem filmes e a fazerem o mesmo. Difícil saber qual filme ela ainda não assistiu. Pois em dia de festa do OSCAR, a emoção chega dobrada.
Na tarde dessa segunda-feira (10), ainda sob o impacto da surpreendente premiação de 2020, Raquel escreveu para o Blog o texto de título “CORINGA BACURAU PARASITA”, em que chama atenção para a temática abordada nos três filmes e nos faz refletir. O Blog traz o texto na íntegra, embora ela tenha sugerido revisão com o argumento de que foi escrito no impulso. Bendito seja esse impulso e que ele se reverta em pretexto para nos levar ao Cinema! Confiram o que escreve nossa candidata à especialista!     

CORINGA BACURAU PARASITA

Em 2019, chamou a atenção do público e da crítica três filmes com temática sobre as desigualdades sociais: Coringa, Bacurau e Parasita.
Filmes de países tão distantes geograficamente, mas tratando do mesmo tema. Mostra que as desigualdades sociais são um problema mundial.
Desses três filmes, dois me chamaram bastante a atenção: Parasita e Bacurau, por terem inovado em termos de gênero, o qual chamo de indefinível, uma junção de comédia, drama, tragédia, suspense e até um pouco de terror, como em Parasita, e western, em Bacurau.
Será uma nova tendência?
Com toda certeza este estilo de fazer filme mexeu com o público, que se surpreendeu. A minha surpresa foi maior, quando ao final da sessão em que eu estava, os espectadores aplaudiram Bacurau de pé. O que mostrou que o cinema brasileiro evoluiu e cresceu em qualidade. E não foi só Bacurau, tivemos outros filmes brasileiros que receberam prêmios internacionais e outros que foram indicados.
Apesar de bem cotado ao Oscar, foi inédita a vitória de Parasita, filme coreano de língua não inglesa, de ganhar o prêmio maior, o Oscar de melhor filme. Aliás, ganhou quatro estatuetas: melhor diretor, melhor roteirista e melhor filme internacional, como passou a ser chamado o melhor filme estrangeiro.
Importante! Afinal, além da beleza da arte está a preocupação dos diretores em mostrar os problemas sociais que atingem parte do mundo e o impacto que causaram a um grande público, já que ficaram em cartaz por longo tempo.
Como dizem grandes estudiosos do cinema: O cinema por si só é político.

Raquel Maia Liberato
10/02/2020

Raquel Liberato, de blusão amarelo, à esquerda, em encontro do GEC, de Agosto último, na BU/UFSC, que teve como debatedores a cineasta Fabiana Penna e o Coordenador do Núcleo de Estudos Açorianos-NEA, da UFSC, Francisco do Vale Pereira, primeiros da esquerda para a direita.


Confira os vencedores do OSCAR no link abaixo

Comentários

  1. O GEC trabalha rápido e em Equipe, e está sempre trazendo noticias em primeira mão. A dica abaixo é do Paradigma Cine Arte e foi veiculada na manhã dessa Terça-feira (11), no “Cinema em Foco”, WhatsApp do Grupo, pela Coordenadora Geral do GEC, Maria Aparecida Ferreira.
    Confiram aí:

    Recebemos de volta em nossa programação o grande ganhador do Oscar 2020 : Parasita.
    Em cartaz a partir dessa quinta-feira (13), às 17h e às 21h30, no Paradigma Cine Arte!
    O filme sul-coreano, que esteve em cartaz no Paradigma Cine Arte no final do ano passado, fez história ao ser o primeiro filme de língua estrangeira a ganhar o Oscar de Melhor Filme.
    Além desta estatueta, o longa dirigido por Bong Joon-ho ganhou o prêmio de melhor direção, melhor roteiro original e melhor filme estrangeiro.
    Raquel Liberato, que comenta o filme em nosso Blog, reforça: “Corram para assistir, quem não assistiu. Vale a pena!!!
    Está dada a dica!
    Vanda Araújo

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