Grupo de Artesanato “Abelhinhas” do NETI, visitou a cidade histórica de Laguna, em passeio promovido pelo Programa Floripa Feliz Idade
O Programa Floripa Feliz Idade, vinculado à Secretaria de
Assistência Social de Florianópolis, propiciou momentos especiais às “Abelhinhas” do NETI com o passeio cultural
à cidade histórica de Laguna, na terça-feira, 29 de Outubro. O roteiro teve
início às 8h com a saída de Florianópolis, em ônibus contratado pela Prefeitura, para terminar no final do dia, após
visita a vários pontos turísticos de Laguna. A primeira parada foi no Restaurante Engenho, em Paulo Lopes, num animado café.
O Grupo de 39 pessoas, composto por homens e mulheres, com idade entre 53 e 90 anos, foi ciceroneado pelo Guia de Turismo da Associação Lagunense de Guias de Turismo-ALGTUR, Irani Pacheco Lopes, que recebeu os visitantes ainda dentro do ônibus, na chegada à Laguna. Lagunense de nascimento, 55 anos, dos quais, 49 como guia turístico, Irani manteve o Grupo informado o tempo todo. Cada ponto turístico apresentado vinha recheado de pequenas e grandes histórias datadas desde 1549, quando Laguna foi fundada e ainda se chamava “Lagoa de Los Patos”.
Caminhada no Centro Histórico, a caminho da Casa das Artes
Igreja de Santo Antonio dos Anjos, padroeiro de Laguna
Um dos pontos do roteiro que mais chamou atenção foi a visita à Igreja de Santo Antonio dos Anjos, padroeiro da cidade, construída de 1696 a 1894, em cima de um cemitério, segundo o Guia. “Aqui nós temos um quadro pintado por Vítor Meirelles”, disse Irani, apontando para a obra, fixada na capela da Igreja. “É o único quadro que falta para completar a exposição do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro”, observou, aguçando a curiosidade do Grupo, enquanto chamava atenção para as pequenas sacadas localizadas na capela.
“Estão vendo aquelas sacadas ali? Só pessoas muito importantes como D. Pedro II e as madres superioras podiam assistir a missa daquele lugar”, observou, mostrando na sequência o espaço do coral, na entrada da Igreja, na parte superior, fixado em apenas duas colunas e os bancos de madeira maciça escura, doados em 1956.
Foto:Leda Mônica Fialho |
O Grupo de 39 pessoas, composto por homens e mulheres, com idade entre 53 e 90 anos, foi ciceroneado pelo Guia de Turismo da Associação Lagunense de Guias de Turismo-ALGTUR, Irani Pacheco Lopes, que recebeu os visitantes ainda dentro do ônibus, na chegada à Laguna. Lagunense de nascimento, 55 anos, dos quais, 49 como guia turístico, Irani manteve o Grupo informado o tempo todo. Cada ponto turístico apresentado vinha recheado de pequenas e grandes histórias datadas desde 1549, quando Laguna foi fundada e ainda se chamava “Lagoa de Los Patos”.
Caminhada no Centro Histórico, a caminho da Casa das Artes
Igreja de Santo Antonio dos Anjos, padroeiro de Laguna
Guia Turístico Irani, à direita, (de Crachá), durante a visita à Igreja |
Um dos pontos do roteiro que mais chamou atenção foi a visita à Igreja de Santo Antonio dos Anjos, padroeiro da cidade, construída de 1696 a 1894, em cima de um cemitério, segundo o Guia. “Aqui nós temos um quadro pintado por Vítor Meirelles”, disse Irani, apontando para a obra, fixada na capela da Igreja. “É o único quadro que falta para completar a exposição do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro”, observou, aguçando a curiosidade do Grupo, enquanto chamava atenção para as pequenas sacadas localizadas na capela.
“Estão vendo aquelas sacadas ali? Só pessoas muito importantes como D. Pedro II e as madres superioras podiam assistir a missa daquele lugar”, observou, mostrando na sequência o espaço do coral, na entrada da Igreja, na parte superior, fixado em apenas duas colunas e os bancos de madeira maciça escura, doados em 1956.
Conforme o guia ia falando, aumentava o gosto pela história. Sentados nos bancos, um ao lado do outro, os visitantes só ouviam. “Essa igreja é toda folheada a ouro, de 12 a 18 quilates. Nessa sala aqui, disse apontado para uma das laterais, “temos um lampadário de prata de valor estimado em R$ 1,3 bilhão”, levando os visitantes a colar os rostos no grande portão de madeira que isolava a sala para melhor apreciar o lampadário.
Museu Casa de Anita, recém-reformado
Considerado uma das primeiras construções do povoado, data de 1711
Foto gentilmente cedida por Leda Fialho |
Até o tempo ajudou. Após a caminhada com sol forte pelo Centro histórico, com parada na Casa das Artes para apreciação do artesanato local, na Igreja Santo Antonio dos Anjos, Padroeiro de Laguna e no Museu Casa de Anita, recém reformado, o Grupo foi almoçar na Churrascaria Anita, na entrada do Trevo de Laguna. De lá, o ônibus seguiu para a Praia dos Molhes da Barra, onde os visitantes foram privilegiados com um espetáculo da natureza.
Tão logo o ônibus parou, em frente à Praia, um enorme botinho começou a sua dança, para alegria dos visitantes e de três pescadores que ali estavam, redes nas mãos, a praticar a pesca artesanal da tainha, com o auxílio do boto.
"A região tem 43 botinhos que são conhecidos pelos nomes. Eles medem de 1,5 a 2,5 metros e tem peso médio de 60 a 80 quilos", dizia Irani, mantendo toda a viagem assim, recheada de fatos e passagens históricas da Laguna de Anita e Giuseppe Garibaldi.
Dali, o guia acompanhou o Grupo à parte nova da cidade, na Praia do Mar Grosso, onde o Grupo fez compras num grande bazar, parou numa panificadora ao lado, para o cafezinho da tarde e só se despediu ao final do passeio, quando o ônibus pegou a BR-101.
Nesse trajeto, as últimas informações eram passadas aos montes e de forma curiosa: “Laguna tem 20 praias, 7 lagoas, 4 rios e conta com 48 mil habitantes. Também temos 50 escolas e uma Universidade, a UDESC. A economia da região é baseada na pesca de camarão, na lagoa, e na pesca de peixe, em alto mar e também no turismo”, disse o guia, lembrando que novembro é a época da desova. Segundo Irani, Laguna é o 11º município em extensão entre os 32 municípios que compõem o sul do estado de Santa Catarina.
Além das artesãs do Grupo de Artesanato “Abelhinhas”, o passeio à Laguna reuniu voluntários de diversos Grupos do NETI, como o Programa de Intercâmbio Comunitário em Gerontologia-PICG, Associação de Monitores da Ação Gerontológica-AMAG, Academia de Canto e Letras do CENETI-ACLC, Grupo de Canto Vozes da Ilha e outros convidados. O Blog integraNETI acompanhou o passeio e ouviu opiniões dos participantes durante o retorno à Florianópolis.
“O passeio foi um sucesso, atendeu às nossas expectativas.
O pessoal se integrou muito bem. Como nos deram um ônibus grande e tínhamos que
lotar, essa era uma das condições do passeio, terminamos fechando uma lista de 43
inscritos, embora somente 39 tenham aparecido efetivamente”, disse Eddy
Frantov, 90 anos, fundadora e coordenadora do Grupo de Artesanato “As
Abelhinhas” do NETI. “Esta foi nossa primeira viagem e não tivemos muitas
escolhas. Nas próximas, vamos nos preparar melhor”, disse Dona Eddy.
“O passeio foi nota 10. Gostei muito das paradas e houve
um bom entrosamento entre o Grupo”, disse Dona Valda Valdemar, a caminho dos 80
anos. Questionada sobre o que acrescentaria se fosse ouvida pelo Programa que ofereceu o Passeio, foi taxativa: “Quantos mais passeios, melhor”.
“Gostei do passeio, mas teria ido a um lugar que não
conheço, se tivesse participado da escolha”, disse Maria Ezure, 82 anos, que
faz tricô no Grupo Abelhinhas.
“Eu já conhecia Laguna, já vim muitas vezes, mas quando
saio de casa, qualquer coisa me diverte. Achei falta foi das coisas da Casa da
Anita, que não tem mais. Para que cobrar R$ 3,00 de entrada na casa se quase
não temos mais o que ver? Passaram um vídeo que eu não entendi nada”, disse
Dona Adélia Rodrigues, 84 anos, artesã e aluna do EJA, no NETI. “Eu também
queria ter ido no Farol de Santa Marta, apesar de já conhecer”, observou.
“Foi tudo muito bom, mas a parte que mais gostei foi ter visto o botinho”, disse Leda Aguiar, 63 anos, voluntária na
Associação dos Amigos do Hospital Universitário-AAHU e que foi a Laguna
acompanhada do esposo, Nilzon Aguiar, músico regente do Grupo de Canto Vozes da
Ilha.
“O passeio foi ótimo, gostei muito de andar pelo Centro
Histórico, só achei a cidade um pouco abandonada. Ao mesmo tempo, isso lembra o
passado. Também gostei muito da parte nova da cidade e de ver o mar. Fazia uns
30 anos que eu não ia à Laguna“, disse Ana Guimarães Ferreira da Silva, também
voluntária na AAHU e integrante do Grupo de Canto Vozes da Ilha, vinculado ao
Centro dos Estudantes do NETI-CENETI. “Só faltou um pouco mais de diversão no
programa que fizemos e de integração entre as pessoas”, observou.
O Grupo Abelhinhas foi cadastrado no Programa Feliz Idade Floripa em Dezembro de 2018, por ocasião da sua fundação. A ideia do passeio surgiu em Agosto último, durante visita da coordenadora do Programa, Psicóloga Roselene Antunes, ao NETI, quando o Grupo tomou conhecimento dos benefícios que o Programa oferece, entre os quais a realização de uma viagem uma vez por ano, em local a ser escolhido pelo Grupo desde que localizado a um raio de 300 km da Capital. Nessa viagem a Laguna, o Programa patrocinou o transporte dos participantes na totalidade. Despesas com Guia Turístico e alimentação, por sua vez, ficaram por conta do Grupo. Segundo a coordenadora Roselene Antunes, o Programa Feliz Idade Floripa conta com 118 grupos cadastrados envolvendo cerca de 4 mil idosos.
O Grupo Abelhinhas foi cadastrado no Programa Feliz Idade Floripa em Dezembro de 2018, por ocasião da sua fundação. A ideia do passeio surgiu em Agosto último, durante visita da coordenadora do Programa, Psicóloga Roselene Antunes, ao NETI, quando o Grupo tomou conhecimento dos benefícios que o Programa oferece, entre os quais a realização de uma viagem uma vez por ano, em local a ser escolhido pelo Grupo desde que localizado a um raio de 300 km da Capital. Nessa viagem a Laguna, o Programa patrocinou o transporte dos participantes na totalidade. Despesas com Guia Turístico e alimentação, por sua vez, ficaram por conta do Grupo. Segundo a coordenadora Roselene Antunes, o Programa Feliz Idade Floripa conta com 118 grupos cadastrados envolvendo cerca de 4 mil idosos.
Texto e fotos: Vanda Araújo
Foram momentos de muita alegria,risadas,um banho de cultura,muita informação, integração com os grupos.
ResponderExcluirFicou o gostinho de quero mais e o desejo de um breve encontro.
Vanda, parabéns pela matéria, você sempre competente,observadora de cada detalhe.
Obrigada .
Grupos interagindo,as Abelhinhas mostrando os lindos trabalhos feitos com muito carinho e capricho.Muita alegria.
ResponderExcluirA querida d.Eddy sempre atenciosa, carinhosa com todos que tiveram a felicidade de participar desse belo encontro.
Obrigada d.Eddy!