Excursão da ACLC a Águas Mornas teve poesia, anedota e cantoria, ao som de violão e piano. Crônica “Driblando o Tempo”, de Ivonita Di Concílio, descreve as emoções dessa aventura


A excursão dos acadêmicos da ACLC- Academia de Canto e Letras do CENETI a Águas Mornas, na última quarta-feira (18), reuniu ingredientes perfeitos para um dia de lazer ao ar livre e entre amigos de talentos comuns. Do local escolhido - chácara "Tesouro dos Bosques" - à  calorosa recepção pelo proprietário, professor Eduardo Acauan, tudo encantou os acadêmicos, que inspirados no cenário de beleza natural promoveram animada tertúlia, ao som de violão e piano. A Diretora-Geral da ACLC, Ivonita Di Concílio, descreve as emoções dessa primeira aventura em Grupo, dos acadêmicos, na crônica “Driblando o Tempo”, de sua autoria.





DRIBLANDO O TEMPO

Ontem fui acordada, às seis horas da manhã, pelo formidável estrondo da trovoada que assustou muita gente. Pois a mim aquela descarga prenunciando tempestade não assustou. Ao contrário: fiquei satisfeita por haver preparado meu pessoal para aquele contratempo. Nada estragaria nossa excursão.
E não é que, mesmo com as ameaças climáticas, um pequeno grupo, mas coeso grupo de acadêmicos enfrentou a BR-282 e rumou para Águas Mornas, mais precisamente para a localidade de Teresópolis, na simpática chácara “Tesouros do Bosque”, do meu amigo Edu Acauan.
Sidney, Elírio, Lêda, Edna, Rosaura, 
Ivonita, presidente da ACLC, à direita
‘Montanha’ (esses dois serão empossados em 31 de outubro), contando ainda com as convidadas Nara (Grupo Olho de Hórus), Tânia e Jucelma, sem temer a chuva, rumaram em caravana na base da carona, comprovando que “tudo se ajeita quando há boa vontade”.
Sob uma chuvinha fomos recebidos calorosamente pelo proprietário, professor Eduardo Acauan. Também estavam lá meus amigos Armando e Nice e, num ambiente cordial e familiar já era previsível o belo dia que teríamos. Então, em certos e incertos momentos do dia, talvez curioso para ver quem eram aquelas pessoas tão alegres, tivemos até um solzinho tímido espiando entre as nuvens.
Nas mesas do rústico alpendre, já nos esperava um cheiroso café recém passado e acompanhado por um substancioso lanche enquanto, no fundo do terreno, o rio Cubatão murmurava entre as pedras nos dando as boas vindas.


Quando o sutil toque de um violão dedilhado por Eduardo nos atraiu começava a tertúlia da ACLC. Teve poesia, anedota e muita cantoria acompanhados pelo pinho (violão) e o piano.
Só demos pausa para o almoço – e, que delicia de almoço! Saladas cruas de alface e muito morango, tudo sem agrotóxicos – risoto de camarão e carreteiro de churrasco ao ponto (de comer sem medo) à moda da roça e cozidos em água pura e natural da região. Como sobremesa, um pudim legítimo, feito com ovos caipiras.
Como é fácil sair da rotina programar um dia, apenas, para ter uma “higiene mental” e deixar os problemas que nos afligem, sejam de origem pessoal, de cunho político ou outra encucação. Respirar o ar totalmente livre de poluição, beber água pura que sai da terra diretamente do nosso abundante Aquífero Guarani(*).
Como primeira excursão proposta para os acadêmicos da ACLC reconheço que não foram nem a metade, mas nas próximas, quem sabe virão mais aventureiros, não é?...
Ivonita Di Concílio
Diretora-Geral ACLC/UFSC

(*) O Aquífero Guarani é uma reserva subterrânea de água doce (considerada até o momento a maior da América do Sul e uma das maiores do mundo), localizada na região sul da América do Sul (partes do território do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).






(VA)
Fotos: Diretoria da ACLC


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