Belas assim! De caras novas e felizes da vida, netianas se deixaram clicar na Oficina de Maquiagem da AMAG

Facilitadoras e alunas, ao final da Oficina: da esquerda para direita: Jacira, Arlete Guarezi, Cleonice, Thelma Leite, Marlene e Dulce

De frente para o espelho  colocado em tripés no canto direito da sala, elas se admiravam, viravam o rosto para um lado, para o outro, faziam poses,  sorriam e esperavam pelo clique das fotos. Nesse ambiente descontraído, de aprendizado coletivo, de troca de dicas e truques sobre como "causar', como fazer uma "make up" ainda mais bonita, é que aconteceu a Oficina de Maquiagem da AMAG, na última terça-feira  (17), no NETI.

“Me pinto para ir a qualquer lugar. Supermercado, padaria... hoje, como saí sem maquiagem, estou me sentindo nua”, confessava Cleonice Portela, 59 anos, enquanto era maquiada pela facilitadora Arlete Guarezi  Zandomeneco, associada da AMAG. “Me pinto desde os 13 anos, mas fiz essa Oficina prá me reciclar, sei que ainda  tenho muito o que aprender. Hoje, por exemplo, descobri uma forma muito interessante de delinear os olhos usando o pincel  molhado na sombra. A professora disse que dura muito mais do que lápis de olho”, repassava  Cleo, matriculada no Curso de Memória Literária do NETI e que entrou para a AMAG atraída pela Oficina.

Jacira Farina, 71 anos, associada da AMAG e membro dos Grupos  Vozes da Ilha e Samba NETI, vinculados ao CENETI/NETI, que levou os produtos que usa para saber se são adequados ao seu tipo de pele, aplaudia a Oficina: “muito boa, aprendi a fazer mistura de cores no blush e uma forma nova de aplicar a base. “Antes, aplicava com o dedo, agora vou passar a usar um algodão levemente umedecido, como explicou a professora. Fica muito melhor”. Diferente de Cleonice, Jacira admitiu que não sabe se pintar. “Normalmente uso protetor solar, um blushezinho, rímel e um batom vermelho. Mas gosto mesmo é de batom e rímel. O batom uso todo dia, o tempo todo, mesmo estando em casa”, confidenciou, já maquiada e se mirando no espelho.  Na sua opinião, o passo a passo para a maquiagem colocado no quadro pela facilitadora Thelma Carvalho Leite,  que ministrou a Oficina com Arlete, foi bem interessante. Ela mostrou  que primeiro devemos demaquilar a pele (limpar), tonificar, aplicar a base e depois passar o pó compacto.  Também deu a dica do prime (um produto que controla o brilho da pele e esconde imperfeições) ,  que pode ser aplicado depois do tonificante e antes da base.

Dulce Volpato, 73 anos, aluna do Curso “A Arte da Saúde”, do NETI, contou que no dia-a-dia faz uso somente de um creme para revigorar a pele e de batom. “Gosto mesmo é de um batom bem vermelho”, disse a associada da AMAG, que só usa maquiagem completa quando vai a festas.  “Aprendi bastante com a Oficina, mas achei a pintura dos olhos a parte mais difícil de todas”, admitiu.

Marlene Silva Pires, 64 anos, há três estudando no NETI e que também chega a AMAG atraída pela Oficina, disse não saber se maquiar  e que quando precisa pede ajuda às irmãs e noras. “Nunca me maquiei sozinha com fiz aqui hoje”, confidenciou.  Marlene também prefere batom vermelho e diz que no verão usa mais um “cintilante”.

Ao final da Oficina, algumas alunas, atendendo sugestão da facilitadora Arlete, toparam sair e entrar novamente na sala para serem fotografadas  de corpo inteiro, mostrando o efeito da maquiagem sobre as roupas que usavam, o visual completo.  

Texto e fotos: Vanda Araújo