Grupo “Abelhinhas”, do CENETI, entrega amanhã seus primeiros donativos. Hospital Infantil Joana de Gusmão, de Florianópolis, é a primeira instituição a ser acarinhada

junho 10, 2019

Elas são poucas, mas produzem com a rapidez de um batalhão. Juntas desde 17 de Dezembro último, quando o Grupo foi criado, por iniciativa da Dona Eddy, atual presidente do CENETI, as “Abelhinhas”, artesãs voluntárias do NETI, que fazem tricô, crochê e costura, já produziram mais de 100 peças, entre casaquinhos, toucas, mantas e sapatinhos de lã que serão entregues amanhã (11), à coordenação do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. A entrega está marcada para as 15h e será feita pela idealizadora e coordenadora do Grupo, Eddy Frantov e artesãs.

“É com muito prazer que estou à frente desse Projeto. Esse Grupo representa Saúde e como eu estou bem, acho que ainda posso ajudar o próximo”, relata Dona Eddy, 12 anos de CENETI, dos quais 10 como Presidente. Na quinta-feira, 13, ela passará o bastão à nova Diretoria do Centro dos Estudantes do NETI-CENETI, que assume o cargo para a Gestão 2019/2021.

Aos 89 anos – fará 90 em Outubro próximo – Dona Eddy traz, em sua bagagem de vida, um longo histórico de voluntariado. O Grupo “Abelhinhas”, hoje com 20 integrantes, todas alunas do NETI, representa o resgate, a continuidade das ações iniciadas quando ela ainda morava em São Paulo. “Já trabalhei muito com tricô, mas agora estou limitada em função de uma degeneração macular da retina. Mesmo assim, estou bem e posso ajudar”, diz feliz, a abelha rainha, que todas as tardes de terça-feira se coloca de prontidão, no NETI, à espera de suas companheiras para tocar esse Projeto lindo de vida, de solidariedade e de encantamento.

O nome "Abelhinha" foi uma sugestão da voluntária Gilda e foi aceito na hora. "As abelhas trabalham em conjunto, em função da produção de mel, e a finalidade do nosso trabalho é a produção coletiva, o fazer em Grupo", comenta Dona Eddy.