UFSC deixará de receber R$ 46 milhões no orçamento com corte de 25% nos repasses do MEC. Administração Central já estuda redução de gastos
A Apufsc,
Sindicato das Universidades Federais de Santa Catarina, publicou, nesta
terça-feira, 30 de abril, uma matéria a respeito do orçamento da UFSC para
2019. Haverá, neste ano, um corte de 25% nos repasses do Ministério da Educação
(MEC), redução que todas as Instituições Federais de Ensino do país também
devem receber. Segundo dados repassados à reportagem pelo secretário de
Planejamento da UFSC, Vladimir Arthur Fey, a Universidade deixará de
receber R$ 46 milhões, que seriam destinados a despesas como água e luz, e
investimentos. O secretário diz à reportagem que a Administração Central já
estuda formas de reduzir os gastos da Universidade para se adequar ao orçamento
mais enxuto.
A expectativa de Fey é que o bloqueio de 25% no orçamento seja revertido ao longo do ano e caia para a casa dos 10%. “Hoje, se falarmos em 25%, são R$ 46 milhões. Eu não consigo imaginar como vamos adequar o orçamento da universidade a isso”, disse. “Quero crer que o governo começou com 25% e ao longo do ano vai fazer revisão desse percentual. A Universidade tem que trabalhar com essa possibilidade. Eu imagino que com 25% o cenário é de corte linear em todos os gastos da universidade.” “Vamos criar uma comissão para revisar gastos. Queremos sentar com esses fornecedores [empresas terceirizadas] de limpeza e vigilância e rever esses contratos”, disse Fey. A gestão também vai tentar diminuir o consumo de energia elétrica. “Estamos pensando em uma campanha de conscientização que envolva também uso de água, papel, enfim. Em tempos difíceis, todo mundo precisa estar comprometido com um uso racional de recursos.”
Embora o orçamento da UFSC não seja atualizado desde 2016, não houve bloqueio nos repasses do MEC nos últimos anos. “O contingenciamento é uma medida comum em início de governo. Aconteceu na Dilma e no Temer. A diferença com esse governo é a incerteza”, diz o secretário. “Eles têm dito que as metas fiscais não foram atingidas, e que para resolver essa situação precisamos da reforma da previdência. Bota no bolo essa discussão, o que gera uma grande incerteza.”
As informações são da Agecom-UFSC, com base em matéria veiculada no site da Apufsc. Confira clicando no site.
A expectativa de Fey é que o bloqueio de 25% no orçamento seja revertido ao longo do ano e caia para a casa dos 10%. “Hoje, se falarmos em 25%, são R$ 46 milhões. Eu não consigo imaginar como vamos adequar o orçamento da universidade a isso”, disse. “Quero crer que o governo começou com 25% e ao longo do ano vai fazer revisão desse percentual. A Universidade tem que trabalhar com essa possibilidade. Eu imagino que com 25% o cenário é de corte linear em todos os gastos da universidade.” “Vamos criar uma comissão para revisar gastos. Queremos sentar com esses fornecedores [empresas terceirizadas] de limpeza e vigilância e rever esses contratos”, disse Fey. A gestão também vai tentar diminuir o consumo de energia elétrica. “Estamos pensando em uma campanha de conscientização que envolva também uso de água, papel, enfim. Em tempos difíceis, todo mundo precisa estar comprometido com um uso racional de recursos.”
Embora o orçamento da UFSC não seja atualizado desde 2016, não houve bloqueio nos repasses do MEC nos últimos anos. “O contingenciamento é uma medida comum em início de governo. Aconteceu na Dilma e no Temer. A diferença com esse governo é a incerteza”, diz o secretário. “Eles têm dito que as metas fiscais não foram atingidas, e que para resolver essa situação precisamos da reforma da previdência. Bota no bolo essa discussão, o que gera uma grande incerteza.”
As informações são da Agecom-UFSC, com base em matéria veiculada no site da Apufsc. Confira clicando no site.
(VA)
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