Crianças e adultos tiveram uma tarde de Cultura japonesa no estande do NETI. Origami, Ikebana e Shodo foram atrações


A cultura japonesa foi um dos pontos altos da programação do estande do NETI na SEPEX durante essa quinta-feira (18). Quem passou pelo estande participou da Oficina de Origami, compartilhou aprendizado sobre Ikebana e também teve noções de Shodo - caminho da escrita japonesa. Um dos atrativos ficou por conta dos visitantes aprenderem a escrever seus nomes em Japonês.
"Foi uma experiência muito boa. Não esperávamos o público infantil mas terminamos recebendo a visita de cerca de 30 crianças", disse Hisae Kaneoya, que coordenou a Oficina de Origami no estande. Conta que as crianças trabalharam borboletas mas também queriam fazer pássaros e chapéus.
"O Origami é bom para adultos e crianças. Trabalha a paciência, a memória, a coordenação motora fina. Com o avanço da idade, vamos perdendo a sensibilidade dos dedos. O Origami permite ajudar na recuperação. No caso das crianças, um dos objetivos é trabalhar a confiança", observou Hisae, que todos os últimos sábados do mês compartilha conhecimentos em Origami no CIC, em Florianopolis, dentro da proposta de difusão da Nipocultura, voltada á divulgação da cultura japonesa.






João Álvaro Esquivel Silveira, por sua vez, ex-aluno do Curso de História e Cultura Japonesa do NETI, trabalhou noções de Ikebana com os visitantes. "Quando você faz um arranjo de Ikebana, traz a natureza para sua casa e a natureza é o lugar onde habitam os deuses", observa João. 
Lembra que nos tempos dos Samurais o Ikebana era usado no sentido de estimular a sensibilidade para posteriormente aproveitar esse sentimento, em situação de combate, inclusive. "A cultura japonesa é mesclada com a religiosidade. Isso está presente na gastronomia e nas demais áreas. No Ikebana, a religiosidade também se faz presente", disse João. 
A tarde de Cultura Japonesa teve coordenação geral do professor José Roberto Araújo, da Oficina História e Cultura Japonesa através da Gastronomia e Culinária, do NETI, que fez uma avaliação positiva da proposta desenvolvida no Estande do NETI. "Conhecendo novas culturas, aprendemos a valorizar as diversidades do planeta. A inclusão social é a “nova ciência” para uma sociedade feliz. Respeitar as “diferenças” é um caminho para diminuir as desigualdades", observou o professor.


                                          

Texto: Vanda Araújo
Fotos: Cecília Alves de Lima e José Roberto Araújo



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