Saúde/Vitamina D: Especialistas recomendam de 10 a 15 minutos de sol por dia, de preferência perto do meio-dia, para manter a saúde do nosso corpo
O Blog integraNETI faz uso de dois artigos, balizados em dois
especialistas, para alertar sobre as consequências da falta de Vitamina D em
nosso organismo. No primeiro, o médico
Joaquim Reichmann, cooperado da Unimed Chapéco/SC, explica como a falta de Vitamina D prejudica os ossos, principalmente na terceira idade, ao provocar a osteoporose. No
segundo, o especialista Patrick Rocha, presidente do Instituto Nacional
de Estudos da Obesidade e Doenças Crônicas- INEODOC, aponta seis sinais que
podem indicar a falta de Vitamina D em nosso organismo. Confira ambos
especialistas:
A vitamina D e a saúde dos ossos
(Primeiro artigo)
(Primeiro artigo)
A pele é a maior fonte de produção da vitamina D -
hormônio cuja fabricação é ativada pelos raios UVB. Isso justifica a
importância da exposição solar diária. Apenas 10 minutos por dia na hora do
almoço e sem protetor são suficientes. A falta desta substância prejudica os
ossos, principalmente na infância, causando raquitismo e, na terceira idade, ao
provocar a osteoporose – doença caracterizada pela perda acelerada de massa
óssea que ocorre durante o envelhecimento. O problema causa diminuição da
absorção de minerais e de cálcio, o que provoca a fragilização dos ossos e
aumenta o risco de fraturas.
As pessoas com bons índices de vitamina D no
organismo mantêm a saúde muscular e óssea em bom estado. Isso porque a vitamina
D auxilia na absorção do cálcio – mineral que estrutura os ossos e é essencial
para prevenir a osteoporose.
Para as mulheres, a combinação de sol, vitamina D e
cálcio tem sua importância potencializada no período da menopausa. Nesta fase,
aumentam as chances de desenvolver a doença, pois a queda de estrogênio acarreta
em perda óssea.
Vitamina D carrega cálcio para dentro do osso
Vitamina D carrega cálcio para dentro do osso
Além da exposição solar, a saúde óssea depende dos
hábitos alimentares e outros fatores do estilo de vida. Para que os ossos sejam
fortes, é fundamental que os músculos estejam saudáveis. A vitamina D é um dos
fatores estratégicos neste processo, já que é responsável por carregar o cálcio
para dentro do osso. Além disso, representa um fator determinante para aumentar
ou manter a massa muscular.
A vitamina D está presente em alimentos como ovos,
queijos gordos, espinafre, óleo de peixe, entre outros. No entanto, não é fácil
alcançar as recomendações diárias somente com alimentação e, por isso, a
exposição solar é recomendada. O problema é que dificilmente as pessoas se
expõem ao sol sem a proteção de um filtro solar e, por isso, é frequente a
insuficiência ou até mesmo a deficiência de vitamina D. Os níveis da substância
são detectados por meio de exame de sangue e, quando estiverem abaixo do
recomendado, é necessário complementar com o uso de medicamento (capsulas gelatinosas,
comprimidos ou gotas).
A ingestão de cálcio por meio de alimentos ou
suplementos ajuda a manter os ossos fortes por mais tempo. O leite e seus
derivados (queijos e iogurtes) são as melhores fontes alimentares de cálcio e
devem ser ingeridos diariamente. Mas somente o hábito de tomar leite ou ingerir
cálcio com vitamina D não basta. Para que ele não seja eliminado, necessitamos
também de fixadores do cálcio (alendronatos e residronatos).
Evitar alguns hábitos como o fumo, bebidas
alcoólicas e café, além de adotar medidas como a prática de exercícios físicos
diariamente e exposição ao sol durante 10 a 15 minutos pela manhã contribuem
para manter a saúde dos ossos e músculos.
Seis Sinais que podem indicar que há falta de vitamina D no seu organismo
(Segundo artigo)
(Segundo artigo)
Fugir do sol pode ser a explicação para mais de 1 bilhão de
pessoas no mundo todo apresentarem falta de vitamina D no sangue e sofrerem
suas consequências. Isso porque, diferentemente das outras vitaminas, ela é tão
essencial para nós que o nosso próprio corpo a produz, quando a pele é exposta
a raios ultravioletas.
"Muito mais que uma vitamina, é um hormônio vital”, diz
Patrick Rocha, presidente do Instituto Nacional de Estudos da Obesidade e
Doenças Crônicas- INEODOC. “O uso exagerado de protetores solares atrapalha o
processo natural de produção do hormônio, pois o corpo metaboliza a vitamina D
a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar.”
“Isso tem levado milhares de pessoas ao
adoecimento, e muitas vivem com os sintomas – como infecções recorrentes,
cansaço, alterações de humor e dores musculares, entre outros – sem nem
imaginar a raiz do problema. Nunca se expor ao sol é tão nocivo para a saúde
quanto a exposição excessiva”, alerta o médico.
Para manter a saúde do corpo, são necessários
apenas 15 minutos de sol por dia, de preferência perto do meio-dia. “O ideal é
aplicar protetor solar apenas no rosto e nas mãos, mas não nos braços, por
exemplo. Assim, uma quantidade suficiente de pele ficará exposta para criar
adequadamente a vitamina D que o corpo precisa.”
Confira os seis sinais
1 - Gripes e infecções recorrentes indicam que o seu
sistema imunológico não anda muito bem. Baixos níveis de vitamina D afetam a
produção de anticorpos, e estudos mostram que sua presença em níveis adequados
previne respostas inflamatórias prolongadas ou excessivas, raiz de muitas
doenças crônicas e autoimunes, como artrite reumatoide, esclerose múltipla,
síndrome do intestino irritável e outros distúrbios digestivos.
2 - Sentir-se cansado o tempo todo
pode ter muitas causas, e a falta de vitamina D é uma delas. Com a rotina
acelerada da maioria das pessoas, “muitas vezes esse sintoma é
negligenciado e passa até a ser tratado como algo normal”, adverte o
especialista. Os níveis baixos desse hormônio interferem diretamente no
metabolismo do cálcio e do fósforo e isso faz com que as células trabalhem
de forma inadequada e fiquem fatigadas.
3 - Alterações de humor, incluindo depressão sazonal
causada pelo frio ou pela TPM, e irritabilidade de insônia têm correlação com a
deficiência de vitamina D. “Em níveis adequados, ela é importante para a
produção necessária de serotonina e dopamina, dois neurotransmissores
essenciais para manter os níveis de humor adequados”, explica Rocha.
4 - A queda de cabelo em excesso, muitas vezes
atribuída ao estresse, pode ser o resultado de deficiência de nutrientes ou
outras enfermidades. Nas mulheres, a perda anormal de fios tem sido
frequentemente associada a baixos níveis de vitamina D. Também está ligada ao
aparecimento da alopecia areata (doença autoimune caracterizada por grave perda
de cabelos e pelos) e pode ser um fator de risco para desenvolver a doença.
5 - Há evidências de que a falta de vitamina D pode ser
uma causa potencial de dor e fraqueza muscular. “Quando há metabolismo
inadequado de cálcio e fósforo para o músculo, isso faz com que o mesmo fique
facilmente fadigado e fraco, predispondo também a câimbras. Além disso, os
níveis baixos complicam a atividade metabólica e, portanto, causam dificuldades
para quem está tentando perder peso.”
6 - Muitas mulheres que são diagnosticadas com perda
óssea acreditam que precisam tomar mais cálcio. No entanto, elas podem também
estar com falta de vitamina D, que desempenha um papel fundamental na absorção
de cálcio e no metabolismo ósseo. Para evitar a osteoporose e suas
consequências negativas, muitas vezes é indicada a reposição tanto dela como de
magnésio e cálcio.
Ambos artigos foram publicados este mês (maio). O primeiro
é da MB Comunicação Empresarial/Organizacional, de Chapecó, parceira de
conteúdo do Blog integraNETI. O segundo, é da Editoria de
Saúde e Bem-Estar do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e foi publicado no
site do Instituto.
(VA)
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