Oficinas Interativas fizeram refletir sobre Espiritualidade e Envelhecimento e resgate do espírito comunitário
A Oficina Interativa “Espiritualidade e Envelhecimento”, realizada
na tarde dessa terça-feira (03), dentro da Programação do Fórum de
Coordenadores e Encontro Nacional dos Estudantes da Terceira Idade, propiciou reflexões sobre o que é Espiritualidade e sobre a necessidade de
incorporar conceitos, atos e atitudes no processo do envelhecimento humano.
Ministrada pela Dra Karina Almeida Hammerschmidt (UFSC) e sua
bolsista Bruna, a Oficina apresentou projeto desenvolvido dentro do Hospital
Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC voltado à
Espiritualidade, ressaltando que para desenvolver saúde, devemos atrelar
aspectos físicos, psicológicos, sociais e Espirituais às nossas vidas.
"Espiritualidade é trazer Deus para nosso dia-a-dia através de
valores positivos como amor, gratidão, perdão, resiliência, atitudes éticas e
morais. Esta atitude levará ao Empoderamento do Idoso como um ser integral", observou Karina Almeida. De acordo com a palestrante, a Espiritualidade, hoje,
transcende os Dogmas Religiosos e constitui pilar de Reabilitação para todo ser
humano, passando a ser vista e analisada enquanto Ciência.
Para a blogueira e aluna do Curso de Formação de Monitores da Ação
Gerontológica, segunda fase, Carmen Halsey, foi gratificante saber que o HU-UFSC
desenvolve um projeto voltado à Espiritualidade.
Entre os ensinamentos deixados pela Oficina, Carmen compartilha o que fala da importância de saber
compreender o envelhecimento, de autoria de Ana Claudia Quintana Arantes.
“Envelhecer é uma experiência especial e de construção individual,
pois acarreta situações de perdas, sofrimento e dor. Apreender o significado de
envelhecer é entender a dança da vida.”
Demais oficinas foram concorridas e lotaram as salas
Demais oficinas foram concorridas e lotaram as salas
O Fórum teve duas outras oficinas interativas nessa terça-feira: Cuidados com a pele no envelhecimento, ministrada por Margareth Linhares Martins e Ação Comunitária em Gerontologia, com Micheline de Oliveira.
Nesta segunda oficina, o foco era resgatar o espírito comunitário, de vizinhança. O grupo assistiu ao desenho animado "Vida Maria", documentário de Márcio Ramos, que conta a história das Marias brasileiras e teve como tarefa trabalhar num Projeto de nome Sopão, voltado à comunidade e com base numa inversão de papéis, em que a velhice atua como protagonista da história. O projeto deveria trazer nome do Grupo, objetivos (para a comunidade e para o Grupo), passos a serem tomados para colocar o projeto em prática e tempo de dedicação ao projeto.
"O objetivo era provocar, trabalhar a ação comunitária como idoso. De que maneira, por exemplo, podemos ampliar as políticas públicas customizadas", cutucou Micheline, doutora em Antropologia e professora de Mestrado em Políticas Públicas na Univale/SC.
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