"A Extensão Universitária precisa ser colocada como um ato de resistência", defende André Tiago da Silva, administrador no NETI e palestrante no Fórum Social de Coordenadores
Da esquerda para direita: Hans Christian, André Tiago, Neila Barbosa, Flora Moritz e Giselle Meira
“A Extensão Universitária é um dos grandes desafios da
Universidade no Brasil e tem que ser pensada num cenário coletivo. Não deve ficar presa a
conceitos; deve se abrir, na prática e
na vivência”. A afirmação é de André Tiago da Silva, mestre em Administração
Pública e Sociedade, pela ESAG/UDESC e primeiro palestrante de hoje(05), na mesa
redonda “Compromisso e Inovação Social: aspectos relacionados ao envelhecimento
nas universidades”, no XV Fórum Nacional
de Coordenadores e Encontro Nacional dos Estudantes da Terceira
Idade, em Florianópolis.
De acordo com André Tiago, que também atua à frente da Secretaria
do Núcleo de Estudos da Terceira Idade-
NETI, a Extensão Universitária tem,
diante de si, uma série de situações sendo colocadas em prova, a começar pelo
Programa Acadêmico, planejamento das atividades, demanda das atividades por
Projeto e a falta de clareza na relação usuário extensionista e Universidade.
O palestrante deteve-se na conceituação de inovação, do que
vem a ser social e chamou atenção para a
abrangência do termo Extensão Universitária. “É um processo interdisciplinar
educativo, cultural, científico e político que promove a interação. Pesquisa, ensino e extensão, portanto, devem
ser tocados de uma mesma forma dentro da Universidade”, defendeu .
Segundo André, entre os desafios a serem vencidos pela Extensão
Universitária no Brasil estão a necessidade de capacitação dos
extensionistas e a falta de vagas para
bolsistas no exterior. “Os conceitos se
transformaram desde a década de 80 quando esses programas começaram a aparecer.
A relação da sociedade com a Universidade mudou. A partir de 2005, verifica-se
outra atitude da sociedade com os cidadãos. Nunca se falou tanto em cidadania e
é a partir desse momento que começa a haver uma maior interação com a
Universidade”, explicou.
André Tiago lançou questões para reflexão dentro do que
definiu como inovação social – algo novo, complemento de tudo – e foi enfático
na defesa de soluções para a Extensão Universitária no Brasil. “Temos que
pensar na coletividade . A Extensão precisa ser colocada como um ato de
resistência” enfatizou.
A mesa redonda sobre Compromisso e Inovação Social reuniu
Dra. Flora Moritz (UFSC), Dra.
Giselle Meira Kersten (UDESC), Hans Christian Wiedemann (UDESC) e teve como coordenadora Dra. Neila Barbosa
Osório (UFT).
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